
Os territórios referenciais

A Diarquia de Esparta, em sua Era de Mnemosine, ocupa o território da atual prefeitura da Lacônia, no sudeste da Península do Peloponeso. O território segue a subdivisão de unidades administrativas da Lacônia moderna, com quatro grandes regiões administrativas e 22 sub-regiões.
Unidades Administrativas:
Sparta | capital: Cidade-Estado de Esparta
Evrotas | capital: Geronthrai
Monemvasia | capital: Epidauros Limera
Anatolik Mani | Capital: Oitylos
Os Harmosts
O lendário herói Licurgo, legislador da pólis e autor da Grande Retra, a Constituição que regeu Esparta por séculos, instituiu em seu texto um mecanismo fundamental para assegurar a igualdade entre os cidadãos espartanos. Convicto de que a estabilidade da pólis dependia da equidade entre seus membros, estabeleceu que o Estado deveria dispor de instrumentos eficazes para impedir a concentração de riquezas e preservar a harmonia social. Entre essas medidas, destacava-se a distribuição de klébas, porções de terra concedidas a cada cidadão espartano, garantindo-lhe propriedade sobre uma fração do território da cidade.
Na Esparta Restaurada, essa tradição permanece viva. Os Harmosts, subregiões administrativas da pólis, são atribuídos individualmente a cada cidadão esparciata, preservando assim o princípio fundamental de que cada espartano deve ser senhor de uma parte de sua terra, mantendo o vínculo sagrado entre o povo e a pátria.

Alterações históricas de referencial geográfico
Desde sua fundação, em 2008, o território da Diarquia de Esparta tem sido definido pela pólis sagrada e suas áreas de influência, embora este referencial geográfico tenha se transformado ao longo dos anos.
Entre 2008 e 2015, a Diarquia adotava como base territorial a extensão correspondente à Liga do Peloponeso no ano de 431 a.C., abrangendo as terras das Coroas, que incluíam Lacônia, Messênia, Arcádia, Coríntia e Élida. Dentro da península do Peloponeso, o sul da Acaia e grande parte da Argólida permaneciam fora dos domínios espartanos, assim como os territórios que, em tempos antigos, integraram a Liga do Peloponeso fora da península.

No ano de 2015, ainda antes da regência de Victorius dos Ágidas, o território da Diarquia foi expandido, abrangendo toda a península do Peloponeso. Naquele momento, não havia planos nem necessidade concreta de novas expansões, sendo este domínio considerado definitivo. O Sacro Império de Pathros, nação vizinha com a qual Esparta sempre manteve relações frutíferas, propôs então a assinatura do Pacto de Atenas, um acordo pelo qual ambas as nações comprometiam-se a não expandir seus territórios dentro da Grécia, além de se unirem na defesa mútua contra quaisquer incursões externas de outras micronações.

Contudo, durante o período de inatividade que marcou a Era de Lethé, Esparta e Pathros perderam contato e Esparta foi considerada – corretamente – inativa. No interregno, com a ascensão do Reino de Pathros ao estatuto imperial, todo o território da Diarquia de Esparta foi anexado pelo novo Império Pathrano. Apenas com o retorno à atividade em 2024, e em reconhecimento à antiga aliança, o Imperador de Pathros restituiu a Esparta parte de seu território original, correspondendo à região da Lacônia, onde hoje está a nação espartana restaurada.
