Diplomacia

Embora seja lembrada pelo seu poder em campo de batalha, como uma oligarquia militar, a Esparta histórica foi, também, por muito tempo, uma potência diplomática. Foi Esparta a primeira Cidade-Estado grega a firmar um complexo sistema de defesa mútua, unindo todo o Peloponeso em uma Liga contra invasores. 

O Palácio Pausânidas de Ágide, sede da diplomacia esparciata homenageia o diarca Pausânidas que, em torno de 400 AC, articulou a paz com os persas. A homenagem é também um aviso. Pausânidas foi acusado de traição, por negociar a sua entronização com o apoio dos persas, tornando-se Tyrano de Esparta. Ele foi chamado de volta à Pólis, onde fugiu para espaço sagrado, no templo de Atena, para não ser punido. Por sua traição, Pausânidas morreu de fome trancado no templo.

O palácio, construindo sobre os vestígios da casa do diplomata, simboliza não só a capacidade espartana de estabelecer a paz, mas também a fidelidade máxima à Cidade-Estado exigida de seu corpo diplomático.