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Negociações pathrano-espartanas têm início em Corinthius

 


Após poucas horas de navegação tranquila pelas águas calmas do Mediterrâneo, a comitiva espartana, composta de diplomatas do Ephorato de Atlas e funcionários da Acrópole desembarcaram no porto militar do Quartel da Guarda Imperial, em Elysios, bairro a menos de 30 minutos de Kentro Palati, em Corinthius.

Após recepção oferecida pela Chancelaria Pathrana, o corpo diplomático seguiu para o Palácio de Ichthus, onde a primeira rodada de negociações teve início, estendendo-se até o início da madrugada. 

Os diplomatas recém-convocados ao serviço pelo Ephorato de Atlas, o único dos cinco reativado em função do Projeto Resgate do Léthê, viajaram até a capital pathrana para dar início aos diálogos e negociações referentes à devolução dos territórios de Esparta por parte do Império de Pathros.

Revisitando referenciais

Não é a primeira vez que Pathrros e Esparta sentam à mesa para discutir a posse sobre o territórios referenciais na Grécia. Em janeiro de 2016, o então Reino de Pathros firmou com Pólis Esparciata o Tratado de Atenas. Pelo documento assinado entre as partes, todo o território referencial da Grécia passou a ser considerado terra nullius, com exceção das porções ocupadas pelas duas nações.

Na ocasião, foi criada a Zona Helênica Greco-Micronacional, com o objetivo de proteger os territórios referenciais de projetos micronacionais desalinhados com os ideais, cultura e ethos grego. Atenas, onde o tratado foi assinado, foi declarada território pathrano-espartano e sede da zona helênica, que abrange todo o território geográfico da Grécia, da Albânia, a noroeste, a Macedônia e Bulgária ao norte e Turquia a nordeste.

Ao se tornar um império, no entanto, Pathros anexou todos os territórios gregos, incluindo a Pólis Esparciata. Esparta estava em período de profunda inatividade e a tentativa de contato de Pathros pela página da Diarquia no Facebook não foram recebidas e, consequentemente, restaram sem respostas. 

Rumo ao bom termo

A comitiva espartana chega a Corinthius levando as saudações do Pai Fundador da Pólis, o Tyrano Agis V de Ágide, sobrinho do imperador Pathrano, e promessas de boa vontade e busca por justiça no processo de alinhavar a melhor saída para a manutenção dos laços de amizade entre as duas micronações.

Segundo analistas de ambas as micronações, é pouco provável uma recusa completa na sessão de territórios por parte do Império de Pathros. Não há, no entanto, consenso no que diz respeito ao resultado final das negociações, que podem ir desde a sessão da cidade de Esparta, até a devolução do território do Peloponeso, referencial da Diarquia desde 2010, quando se desligou de Pasárgada e voltou a assumir referencial territorial.

A comitiva espartana deve ficar em Corinthius por cerca de quinze dias. Depois disso, retornarão a Esparta, onde trabalharão no documento que selará o acordo firmado.